segunda-feira, 16 de novembro de 2009







Estar em quinto ou primeiro em uma competição de triathlon e ter a paciência de sustentar o ritmo em quinto e a força de aguentar o ritmo em primeiro não é nada fácil. Em uma prova de uma hora você tem pensamentos incríveis quando está dentro deste limite, na prova de hoje entrei com muita vontade e confesso com algum medo(já explico). Entrei com muita vontade de ganhar, pensando no nível técnico do percurso e nos atletas (de nível nacional) que ainda não conheço muito bem, a vontade era maior, eu era e sou um desconhecido entre tantos nomes do triathlon, mas isso nunca foi algo limitante para qualquer atleta, pois a vontade de vencer (a si mesmo e aos outros) deve ser a mesma em qualquer competição. O meu medo vinha de uma inclinação no meio do caminho a famosa “Rainha”, mas, ao contrário de muitos meu medo era a descida e não sua subida, mesmo sendo sofrida a subida, a descida foi um dos motivos de eu não competir com o velocímetro(que mostra a vel. e dist.).




Entrar na prova com vontade e acima de tudo concentrado faz com que a adrenalina suba, mas você não erre o ritmo ou fique muito nervoso.




Foi dada a largada cerca de 200 pessoas, entrei rápido mas com muito cuidado, por isso não larguei na frente na natação, logo fui acertando o ritmo e o caminho para a bóia, muitos triathletas erraram um pouco, cheguei na primeira perna da natação entrei no pé dos quatro primeiros colocados e já no caminho da segunda bóia estava entre os três primeiros. Na saída da água vi que estava eu e mais um na frente, corri forte e passei em primeiro no pórtico, queria pelo menos sentir o prazer de estar em primeiro, mas na saída da transição da bicicleta me atrapalhei um pouco, na primeira volta estava em segundo, e esperando que me buscassem rápido, mas eu ia bem, e somente na segunda subida da Rainha dois atletas me passaram, ainda estava na briga, me sentia bem apesar de não conseguir “encaixar o pedal”... larguei a bike em terceiro e saí para correr com cautela, lembrei do que o Lucas me disse, passa os 500m e depois faz uma corrida progressiva, foi isso que fiz, mas não esperava que fosse tão progressivo, na primeira das três voltas eu estava em quarto e meio distante dos primeiros, na segunda volta minhas pernas voltaram a responder a minha cabeça, que queria correr mais rápido, logo passei um, depois tinha meu amigo matheus na frente ele estava bem, e vi que se ficasse ao lado dele não ia adiantar, então respirei fundo e fui para a morte, tinha que tentar, faltava mais uns 2 km, mas estava me sentindo bem, passei e não olhei mais para trás, no retorno vi que a vantagem era boa, ainda enxergava o primeiro, mas já faltava pouco para a chegada, ou, Minha Melhor Chegada.




Concentração do início ao fim da prova, na corrida só pensava em correr mais forte, quanto mais doíam minhas pernas, mais eu corria, mais fazia força, e no final valeu a pena, a sensação de acertar a prova e chegar na segunda colocação foram MUITO boas. Ainda pensei que podia ser melhor, mas, entre o quinto e o primeiro existe aquela linha que mencionei no início, entre o segundo e o primeiro essa linha é menor e mais complexa.








Cansado, porém FELIZ!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Próxima Prova

Minha próxima prova é o GPInternacional, espero uma prova bonita e bem organizada, é a primeira vez que saio do estado para competir triathlon, estou me sentindo muito bem, treino não faltou, agora ir lá e fazer o que tem que ser feito!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Final do dia


Entre um trabalho e outro, naquele bom sanduíche de queijo com tomate, naquela cuca integral. Entre uma prova nem tão boa e um ótimo treino. Entre uma dor no ombro e outra no joelho existe uma boa-roupa-velha em casa me esperando para ser colocada, uma janta para acabar com a fome do dia, mesmo que depois tenha que voltar ao computador e fazer trabalhos inacabáveis.
Ali escondido entre a hora que da vontade de jogar tudo para o alto, e na volta para a realidade, está à felicidade.
Com certeza hoje não foi o melhor dia da minha vida, entre todos os altos em baixos, no final do dia caí na risada quando consegui tomar um banho quente e colocar uma roupa que nem lembrava que tinha. Não é pela roupa, nem pelo banho, mas por conseguir parar e pensar que consegui, chegar em casa, mesmo com tudo pra fazer, estou aqui, pronto para descansar um mínimo de tempo necessário para quem quer “tentar” treinar forte e conseguir alguma coisa por aí.
Quase decidido, pouco planejado, mais uma viajem a caminho mais umas histórias para contar, quem sabe um dia volto a escrever um pouco mais, fico enferrujado sem escrever uma bobagem que seja, e são tantas...

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sem título, sem idéias


Vivemos as idéias que colocamos em prática. Às vezes vivemos sonhos, mas na maioria das vezes vivemos idéias. Músicas, livros, textos, estudos e mais um bocado de coisas que vem lá da mente, lugar esse, sem local residente, que sofre de indefinição, mas que onipresente está no que somos.
Ultimamente procuro uma idéia, sei que elas estão lá, sempre estiveram, mas está difícil.Ler, ler, estudar, pensar, escrever, ah treinar (treinar também ajuda no processo, mas é algo que também anda difícil). Ser cientifico, algo que me torne incomum nas idéias comuns, algo que vai surgir, não sei como será, mas aviso aos navegantes do mundo, que não é o das idéias, que quando surgir a luz, a faísca que seja, farei a dança da chuva, ou o ritual que for para comemorar.
Do mundo real, trago notícias velhas: - tudo anda correndo, que o tempo é cada vez menor, que as tarefas cada vez maiores, mas que dentro do possível a felicidade existe!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009


Dificil atualizar sempre esse "negócinho", nem é objetivo. Mas, para não perder o costume vou deixar aqui um parabéns a nossa equipe de Nado Sincrnizado da UFRGS, pela participação no Torneio Sul-Sudeste de Nado Sincronizado. ATLETAS: Desire Pereira, Marcela Variani e Simoni Lobato. Professores: Fernanda Bosque, Lara Elena Gomes e Natália Goulart. Mesmo sem apoio o projeto continua, graças ao emprenho dos professores e alunos que fazem a história desse esporte no Rio Grande do Sul.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Quem não cai não aprende a levantar


Depois de um tempo sem escrever, depois de treinar bem, treinar mal e voltar a treinar bem... nessa ordem. Esse microciclo acabou com meu melhor duathlon da vida(até agora). Nada como sentir uma prova, sentir, quando se pode ou não acelerar, sentir quando está ou não bem, dentro da mesma prova é preciso conversar com seu corpo e sua mente, e saber até onde os dois podem chegar, juntos. É uma conversa que vai além do adversário, é a conversa que te leva a vitória ou a derrota mas também a algo mais importante: autoconhecimento. Nunca tinha caído numa prova, acho que nem no treino (corrida), pois é, "resbalei" e fui ao solo, sem frescura e sem lamentações o que se tem a fazer é levantar e não perder tempo, nada grave, nada que atrapalhe, até da uma vontade a mais sabendo que tem que recuperar o tempo da queda... é isso ou ficar deitado no chão lamentando. Sempre se tem algo a melhorar, na transição da corrida para o ciclismo, não consegui fazer nada rápido, não errei nada, apenas não consegui ser rápido e vi meu amigo Chico ir embora. Pedalei sozinho, cuidando quem vinha atrás pois senti que estava bem mas ainda assim não conseguiria buscar quem estava na minha frente. Saí para correr me sentindo muito bem, e consegui correr sem me "arrastar" o que geralmente acontecia nos meus outros duathlons. Não esperava ir tão bem, talvez por não gostar tanto de provas sem água, mas posso dizer que foi minha melhor prova esse ano.
Esse fim de semana aprendi um pouco olhando o Tour de France, com paciência, depois de duas semanas, Alberto Contador, atacou e conseguiu a Camisa Amarela (1º lugar no ranking geral), em uma prova de três semanas, tudo pode acontecer, mas pela previsão do guru Gabriel, o Contador sairá vencedor.
E pra acalmar tudo, depois de semanas atarefadas, um show bem intimista do Marcelo Camelo. Bateu aquela saudade do Los Hermanos... mas fazer o que, acho que é estratégia para eles voltarem melhores ainda no futuro.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

1º de Julho

Como diria o Véio: - Nem todo dia Santo é feriado". Tem dias que tem tudo pra dar errado, e geralmente eles começam sem meu café da manhã, o que ajuda muito num dia ruim. Com isso parece até que meu dia foi horrível, mas bem pelo contrário. Depois do trabalho fui nadar, durante o treino ( lá na UFRGS) apareceu o presidente da FGDA, e ele buscou o som subáquatico para o conserto no Rio de Janeiro, pra quem não sabe esse som é essencial para o meu trabalho no Nado Sincronizado. Depois de sair correndo do treino para pegar o sorteio do bife no RU e degustar um "saboroso" peixe, tudo ia só melhorando. Tive minha última atividade curricular do semestre e agora uma "semi férias".
Depois de tudo fui pra pista, pra fazer o treino de corrida. Cheguei lá meio sem vontade, sozinho na pista não é muito animador. Mas já to na pista aquecido, nada mais a fazer senão treinar... e aí começa o ditado do Véio (Wilson), com os 12 de 600. Comecei 2 segundos acima do era pra fazer, mas como o primeiro não conta... continuei e fiz exatamente todos no ritmo que o Lucas me passou, 6 para 2'12, os próximos 6 começaram com 2'06" e acabaram com 2'00", melhor que a encomenda. Acho que que é um dia do santo Wilson, o guru das frases que animam de influenciam o treino que for.
Além de tudo, ainda tive uma outra noticia, fui selecionado para bolsista voluntário locomotion, um grupo de pesquisa da ESEF/UFRGS. Estou bem feliz, e agora começa a correria de estudar...estudar...estudar... como diz o Leo Tartaruga.
"1º de Julho mio santo giorno" mas sem feriado...